O clássico do boteco: Rabo de Galo quer conquistar o mundo
Uma combinação simples (cachaça e vermute) e um sucesso de décadas. Se você nunca tomou, pelo menos já ouviu falar muito do Rabo de Galo. Com 64 anos de história, o drinque nasceu em São Paulo com ajuda dos imigrantes italianos, mas quer muito mais que os botecos e bares da capital paulista.
“Quem tem 40, 50 anos tem uma história com o Rabo de Galo. O problema é o público mais novo, que precisa ser integrado”, conta Mestre Derivan. Ao lado de Daniel Júlio, o prestigiado barman acredita na força do Rabo de Galo para chegar ao reconhecimento da Caipirinha como drinque brasileiro e anima a II Concurso Nacional do Rabo de Galo, no dia 3 de dezembro, em São Paulo.
Clássico x releituras
Para Derivan, é necessário batalhar para que a receita clássica seja espalhada e reproduzida. E isso acontece com a ajuda de grandes nomes da coquetelaria brasileira como Spencer Jr, Josefran Martins, Márcio Silva, Laércio Zulu e Marcelo Serrano que circulam pelos copos de Londres a Ibiza.
Porém, a possibilidade de variar em cima do drinque é a chave para conquistar o público mais jovem e ávido por novidades. “Hoje, o profissional pesquisa muito e inova ao produzir os próprios insumos e ingredientes, como o próprio vermute, bitters fantásticos, matérias primas brasileiras”, diz Derivan, que aposta na “cara sofisticada ao drinque popular”.
“HÁ ALGUNS ANOS, UM BARTENDER JAMAIS QUERIA SER RECONHECIDO COMO O REI DA CAIPIRINHA. HOJE, MUITOS QUEREM SER CONHECIDOS COM DRINQUES DE CACHAÇA”, LEMBRA DERIVAN.
Galo nas Cabeças?
O objetivo da união dos bartender é que o Rabo de Galo entre na lista da IBA – International Bartenders Association como segundo drinque brasileiro e entre os quase 100 considerados os clássicos do mundo.
II Concurso Nacional do Rabo de Galo
Data: 3 de Dezembro de 2018
Horário: das 13h às 20h
Local: Leques Brasil Hotel Escola – R. São Joaquim , 216 – Liberdade
Entrada gratuita (proibido para menores de 18 anos)
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