Como será frequentar bares após a pandemia
Você se lembra de como foi a última vez em que foi a um bar? Lembra-se dos amigos, dos abraços e de todo o clima? Se a resposta for “sim”, guarde essa recordação com carinho. É que daqui pra frente, nada será como antes. Ao menos até o surgimento de uma vacina ou de outra solução definitiva para a Covid-19, frequentar um bar será uma experiência completamente diferente.
Desde meados de março, os bares de São Paulo tiveram que baixar suas portas. A natureza da propagação do coronavírus inviabilizou um tipo de negócio que depende, basicamente, de sociabilização e da proximidade entre as pessoas. Foi neste contexto que a reportagem ouviu donos de estabelecimentos, especialistas da área e bartenders para tentar imaginar como será o novo normal quando os bares poderem voltar à ativa.
Nada será muito fácil. Nenhum caminho será simples. Existem projeções de que algo entre 30% ou 50% dos bares não conseguirão sobreviver à crise. Ainda assim, algumas ações devem ser protocolares e são praticamente unânimes no setor – principalmente aquelas envolvendo o distanciamento de mesas e cadeiras, uso de máscaras por funcionários, higienização mais cuidadosa de todo o material, menus digitais e controle de lotação (que deve diminuir sensivelmente).
“Devemos trabalhar com 50%, 30% da nossa capacidade de espaço, garçons vão passar a usar máscaras, os vasos de flor serão substituídos por vidros de álcool em gel, a música deve ser mais baixa para que ninguém precise chegar muito perto para conversar”, enumera Marcelo Serrano, sócio-proprietário do Venuto Bar.
Essa é uma seleção de conteúdo da Reed Exhibitions sobre o mercado. Para continuar lendo, visite o site Paladar Estadão com a matéria completa.